Hospital da Criança começa a funcionar no início de novembro; tire as dúvidas sobre os atendimentos

Por Redação Portal A8SE e ASN 26/10/2021 16h32
Hospital da Criança começa a funcionar no início de novembro; tire as dúvidas sobre os atendimentos
Foto: ASN

O Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza foi inaugurado ontem (25) e começa a funcionar no próximo dia cinco. A unidade vai funcionar como porta de entrada para o Hospital de Urgências.

O atendimento, que vai acontecer 24 horas por dia, será ofertado para as crianças de 29 dias a 12 anos 11 meses e 29 dias de vida, que é a fase da infância segundo a legislação brasileira. 

O hospital contará com a demanda espontânea com pediatras, cirurgiões e ortopedistas, além da realização de exames.  Para casos que necessitem de procedimento cirúrgico há um centro cirúrgico.

O hospital tem como característica o atendimento definido como “porta-aberta”, absorvendo os casos que não podem ser resolvidos pela atenção primária, nas UBS. A recomendação é que uma Unidade Básica de Saúde seja o primeiro acesso se a situação do paciente não se enquadrar neste perfil de situação.

Veja outras dúvidas sobre o espaço:

O que são casos de baixa e média complexidade?

Baixa complexidade são atendimentos que exigem recursos mais simples. Estes, em sua grande maioria, são resolvidos nos postos de saúde. Média complexidade por sua vez, exigem de recursos e especialidades para o atendimento como exames de raio-x e ultrassonografia. 

Quais são exemplos de casos de baixa e média complexidade e a assistência oferecida para eles? 

São considerados casos de baixa e média complexidade, por exemplo, braço ou perna quebrada. Esses são pequenos traumas para os quais teremos um serviço de ortopedia, inclusive, cirurgia ortopédica. Porém, os politraumas que podem acontecer em acidentes mais graves, demandando um aparato mais amplo, as crianças serão encaminhadas para a ala vermelha do Huse. 

E em relação aos casos de alta complexidade em que unidade de saúde as crianças serão atendidas? 

Os casos com alta complexidade serão referenciados para a ala vermelha do HUSE que deixa de oferecer o sistema “porta-aberta” e passa a atender por meio de sistema de regulação, ou seja, encaminhamento apenas. A alta complexidade envolve, além dos atendimentos de emergência de politraumas, os pacientes  com doenças crônicas, que são aquelas doenças que necessitam de recursos avançados como: paciente renal crônico, neuropata, cardiopata, oncológicos e outros. 

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