Governador fará mudanças administrativas

Déda revelou hoje que estuda a possibilidade de reduzir a estrutura do Estado, fundindo e ou extinguindo algumas das Secretarias. A medida, explicou, é uma necessidade imposta pela crise.

30/09/2015 19h10

Por conta da crise econômica, o governador Marcelo Déda (PT) deve reduzir o número de Secretarias e continuar a cortar despesas de custeio.

"O governo é um organismo vivo, naturalmente que ele é permanentemente passível de mudanças e de substituições, no que concerne ao secretariado", disse, revelando que o que há de concreto em relação a essas discussões é que esta-se estudando um novo modelo orgânico do governo, buscando examinar a possibilidade de reduzir o tamanho do governo em função das dificuldades geradas pela crise econômica.

"Além disso, há dois secretários que estão saindo. Ana Lúcia já saiu, outro sairá na próxima semana (Clóvis Barbosa), o que vai, também, possibilitar o recrutamento de novos nomes para o secretariado. O alcance dessa mudança, portanto, dependerá muito dos estudos que estão sendo feitos em relação à própria dimensão do governo", afirmou em entrevista ao Jornal da Cidade, neste domingo (3).

Déda disse que está avaliando se não era o caso de algum dia desistir de algumas secretarias e transferir suas atividades para pastas já existentes. "Esse trabalho está sendo avaliado a partir do impacto financeiro e econômico que as mudanças possam produzir", afirmou, acrescentando que a depender das conclusões, "poderá ter ou não mudanças enormes".

Ele admitiu que algumas pastas deveriam englobar atividades de outras. "Nós poderíamos fazer um esforço, foi isso que eu pedi à Secretaria de Planejamento, Secretaria da Casa Civil e à Secretaria da Fazenda: é que nós verificássemos certas atividades do governo que hoje são exclusivas numa pasta e não poderiam funcionar da mesma forma com economia de recursos, se incorporadas a outras pastas. Essa é a questão: nós vamos examinar a estrutura do governo pela ótica do custo-benefício", disse.

 

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