Golpe aplicado por estelionatários chega a R$ 500 mil

30/09/2015 19h02

A Polícia Civil de Sergipe, através da Delegacia de Defraudações, investiga o paradeiro de uma quadrilha acusada de apropriação indébita, estelionato por emissão de cheques sem fundos, falsa identidade e de furto de bens e gado. Já foram expedidos mandados de prisão preventiva contra cinco integrantes. Três deles foram identificados como sendo Carlos Zario Pereira Silva, 33 anos; Gilson Pereira da Silva, 29, e Fábio Assunção Pereira da Silva, 26. 

Segundo o delegado Joel Ferreira, que instaurou inquérito para apurar o caso, a quadrilha abriu uma revendedora de veículos - de nome fantasia SSQ Locadora, localizada na Praça dos Expedicionários, no Bairro Getulio Vargas, em Aracaju - e fugiu do Estado no dia 27 de dezembro do ano passado, levando cerca de dez veículos importados e nacionais. Várias pessoas foram lesadas na capital sergipana e acredita-se que o prejuízo chegue a mais de R$ 500 mil.

O crime foi denunciado à polícia no último dia 7 de janeiro. "Segundo investigações, os veículos foram levados em um caminhão tipo cegonha, tomando rumo ainda ignorado. Eles fazem parte de um grupo de ciganos que se instalou em Socorro, fixando acampamento no Parque dos Far

Cigano é procurado (Ascom/SSP)

óis. Apuramos que os suspeitos praticaram diversos golpes no interior do Estado, além de furto de gado e de bens diversos, como uma piscina de fibra que levaram de uma chácara. A quadrilha também passou cheques sem fundos para os clientes que venderam os veículos, com data prevista para depois do dia da fuga", explica Joel Ferreira.

 

A reportagem do Atalaia Agora conversou com uma das vítimas da quadrilha. Benício dos Santos Sobral Filho é proprietário de uma pequena área de terra no Parque dos Faróis onde criava seis vacas leiteiras . A propriedade de Benício era próxima a uma casa ocupada por um grupo de ciganos liderado por Carlos Zario Pereira Silva, 33 anos que propôs levar as vacas para um pasto de sua propriedade em Nossa Senhora da Gloria . Em troca dividiriam a renda do leite produzido.

Durante as três primeiras semanas, a vítima recebeu parte da renda como ficou acertado. Recentemente quando queria desfazer a parceria com o cigano foi informado que as seis vacas foram vendidas a um fazendeiro de Lagarto. 

Benício esteve na Delegacia de Defraudações e conversou com o delegado Joel Ferreira quando na oportunidade ficou sabendo que não era a única vitima dos ciganos, além dele dezenas de outras pessoas ficaram no prejuízo.

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