Em Aracaju, quatro bairros estão com alto risco de infestação por Aedes aegypti

São eles: Japãozinho, Santo Antônio, São José e Palestina

Por Redação Portal A8SE e PMA 30/07/2021 18h18
Em Aracaju, quatro bairros estão com alto risco de infestação por Aedes aegypti

Mais um Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) foi divulgado nesta sexta-feira, 30. Os dados trazem informações sobre o índice de infestação pelo mosquito e foi realizado entre os dias 1º e 9 de julho.

Em comparação com o último LIRAa, Aracaju registrou um aumento de 18,7%, com um índice de 1,6, considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias. A pesquisa é realizada a cada dois meses e é uma ferramenta de monitoramento da presença do Aedes, transmissor das arboviroses dengue, Zika, Chikungunya.

A análise de julho mostra o crescimento progressivo do índice de médio risco: em janeiro, o índice era 1,0; em março, 1,1 e em maio, 1,3. O aumento de maio para julho, quando Aracaju passou de 1,3 para 1,6, e 51% dos bairros registraram crescimento de índice, sugere o impacto da suspensão das visitas domiciliares dos agentes de endemias, fruto de decisão judicial de maio.

De acordo com a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, a administração municipal tem feito sua parte, mas a colaboração da população é fundamental para o êxito das ações de combate ao mosquito. 

“É lamentável que tenha havido uma ação judicial promovida pelo Sindicato dos Agentes Comunitário e de Endemias, que proibiu a entrada dos agentes nas casas para orientar e eliminar casos da dengue. O que percebemos foi que após essa decisão houve o aumento dos focos dentro das residências, o que relacionamos com a alta deste LIRAa”, avalia a gestora.

Waneska informa que dos 49 bairros da capital, quatro estão com alto risco, índice maior que 4. São eles: Japãozinho, Santo Antônio, São José e Palestina. “Tivemos 18 bairros classificados em baixo risco (satisfatório), 21 bairros em médio risco (alerta) e quatro bairros com a classificação de risco de epidemias”, enfatiza.

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