Economia brasileira deverá ter retração de 1,3% este ano, prevê FMI

De acordo com relatório do FMI, a economia brasileira deverá ter retração de 1,3% este ano. Para 2010, a previsão é que haja um crescimento de 2,2%.

30/09/2015 19h09
Economia brasileira deverá ter retração de 1,3% este ano, prevê FMI
A8SE

A economia brasileira deverá ter retração de 1,3% este ano, segundo relatório divulgado hoje (22) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). As informações são da BBC Brasil. A projeção anterior era de crescimento de 1,8%. Para 2010, a previsão é que haja um crescimento de 2,2%.

Segundo o FMI, a adoção de políticas macroeconômicas prudentes na América Latina atenuou os efeitos da crise financeira internacional. Contudo, o relatório avalia que a região foi muito afetada pela crise, com declínios em volumes de exportações, preços baixos das commodities e condições de financiamento externo ruins.

O documento aponta que as principais economias latino-americanas - Argentina, Brasil, Chile, México e Venezuela - são as que mais vão sofrer com a queda no preço das commodities. Apesar disso, os grandes exportadores da região, como o Brasil, não serão os mais atingidos pela retração dos preços desses produtos. O México é o país que sofrerá a maior retração (-3,7%), segundo projeção do fundo.

O relatório também destaca que a crise elevou os custos dos empréstimos e reduziu os fluxos de capitais para a América Latina e para o Caribe. De acordo com o FMI, as economias em desenvolvimento deverão crescer 1,6%, em 2009, e 4%, em 2010.

As nações desenvolvidas também deverão sofrer retração econômica: os Estados Unidos deverão ter uma queda de 2,8% este ano e em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano não deve crescer. Na Zona do Euro, a queda deve ser ainda mais acentuada em 2009, chegando a - 4,2%.

A Ásia também terá retração econômica. A China deve crescer 6,5% e a Índia, 4,5%.

O Leste europeu também deve sofrer perdas significativas, segundo o relatório. A previsão é que na Rússia a queda chegue a 6% este ano, e na Letônia, a 12%.

 

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