Dívidas chegam a R$ 1 milhão

As contas iniciais feitas pelo prefeito de Santana de São Francisco, Ricardo Roriz (PT) apontam uma dívida estimada em R$ 1 milhão. Segundo ele, entre os vários problemas encontrados, estão o sucateamento da frota de veículos e falta de pagamento dos servidores do município.

30/09/2015 19h00
Dívidas chegam a R$ 1 milhão
A8SE

 

O prefeito de Santana de São Francisco (SE), Ricardo Roriz (PT) revelou hoje (9) que já contabilizou débitos da ordem de R$ 1 milhão, deixados pelo seu antecessor, Gilson Barroso (PSDB).

O débito, afirmou, compromete seriamente o funcionamento da máquina municipal, dificultando uma melhor assistência à população através de serviços públicos nas áreas de saúde, limpeza e coleta de lixo, por exemplo.

“Só o INSS dos funcionários, que foi descontado do salário e não repassado para o órgão, o rombo é de R$ 360 mil”, informou Roriz, acrescentando que outra preocupação é com o pagamento de um parcelamento que foi feito pela administração anterior, “comprometendo praticamente toda a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios” (FPM).

De acordo com o prefeito, da receita que entra no município, só R$ 179 mil são para pagar débito com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “Essa dívida representa quase todo o valor do FPM que entra na conta no dia 10 de cada mês”, afirmou, observando ainda que há débito com fornecedores, orçado em R$ 600 mil.

Na educação, as pendências, detectadas inicialmente chegam a R$ 58 mil. “Esses são valores preliminares, uma vez que não temos ainda nenhum documento fiscal da Prefeitura, pois estão todos com o escritório de contabilidade para a finalização do balanço da gestão anterior. É provável que a dívida total seja bem maior”, afirmou.

Ele disse que, ao assumir o comando do município no último dia 1º, encontrou todas as contas da Prefeitura zeradas. Além disso, encontrou parte das folhas de pessoal, relativa aos meses de novembro e dezembro sem pagar. “Temos problemas em todos os setores. Da frota de veículos, por exemplo, só quatro estão funcionando. O ex-prefeito também deixou de repassar, como determina a legislação, 25% da arrecadação para a educação e 15% para a saúde.

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