Crack líquido é apreendido em SE

30/09/2015 18h59
Crack líquido é apreendido em SE
A8SE

Após investigações que duraram 30 dias, desenvolvidas pela Delegacia Especial de Combate ao Tóxico e ao Entorpecente (DECTE), Complexo de Operações Especiais Policiais (Cope) e pela Divisão de Planejamento e Inteligência Policial da Polícia Civil (Dipol) foi desarticulada na noite da segunda-feira, dia 1º, e na madrugada desta terça-feira, dia 2, uma quadrilha que vinha transportando crack de São Paulo para Aracaju. O detalhe é que pela primeira vez a polícia de Sergipe faz a apreensão de crack no estado líquido. 

De acordo com o delegado João Batista, que coordenou as investigações, os traficantes traziam para Sergipe quatro garrafas de refrigerante, com o líquido que, em contato com ar, acaba solidificando e se transformando no crack pronto para o consumo. Os integrantes da organização criminosa vinham sendo monitorados desde a aquisição de um carro Vectra, placa policial KIM 6013, intitulado pela polícia como “Pokemon” [veículo que é financiado e não tem suas prestações pagas, sendo assim adquirido por preço abaixo do mercado].

A droga no estado líquido seria colocada em pequenas capsulas, medindo três centímetros. "Os usuários em São Paulo já democratizaram essa nova estratégia para consumir o crack. Eles compram as cápsulas aos traficantes, por cerca de R$ 10, e colocam no bolso para usar, geralmente, nas festas nooturnas da cidade. Fica mais prático para os usuários, o traficante e dificulta o trabalho da polícia", comentou.

De acordo com João Batista, a droga foi adquirida por R$ 20 mil em São Paulo, no entanto ainda não havia sido paga. “Com isso fica claro que há uma rede criminosa organizada em São Paulo e que distribui essa droga para outros traficantes. Com o lucro, de cerca de 40 mil, haveria o repasse do dinheiro para os traficantes paulistas”, analisou o delegado.

Fonte: SSP

 

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