Combate à dengue é intensificado em 28 municípios sergipanos

Até o dia 08 deste mês de abril, a brigada estadual de agentes de endemias visitou 111.254 imóveis em 28 municípios de Sergipe, à caça de focos da dengue.

30/09/2015 19h08
Combate à dengue é intensificado em 28 municípios sergipanos
A8SE

 

Brigada de combate à dengue (Foto: Márcio Garcez / SES)

Até o dia 08 deste mês de abril, a brigada estadual de agentes de endemias visitou 111.254 imóveis em 28 municípios de Sergipe, à caça de focos da dengue. O trabalho iniciou logo na segunda quinzena de janeiro nos municípios onde a infestação do mosquito Aedes aegypti (transmissor da doença) apresentava-se acima da média.

 

De acordo com a responsável técnica pelo Programa Estadual de Combate à Dengue, Graça Boaventura, o critério para elaboração do cronograma continua sendo o da estratificação do risco. "Como nos meses de março e abril sempre ocorre uma elevação no número de casos suspeitos, a gente também tem considerado esses dados, antecipando a ida da brigada ao município", declarou.

Outro fator levado em conta é a demanda apresentada pelo município. "As prefeituras fazem a solicitação à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a brigada é enviada", informa Graça. Nesta semana, os agentes passaram por Cristinápolis, Macambira e Campo do Brito, onde as equipes permanecem até esta sexta-feira, 17. Até o final do mês, eles visitarão ainda as cidades de Japaratuba (22), Aquidabã (23 e 24), Pedra Mole (27), Frei Paulo (28 e 29), Telha e Amparo do São Francisco (30).

Foco de dengue (Foto: Márcio Garcez / SES)

 

Em todos os municípios, seja nas sedes ou nos povoados, o trabalho é o mesmo. "A missão é eliminar todas as larvas do Aedes aegypti, além de orientar a população acerca dos cuidados necessários para evitar a doença", explicou Graça, que é educadora sanitarista. Segundo ela, a situação encontrada nos imóveis difere de uma localidade para outra. "Há casas em que a gente se depara com pessoas conscientes, já em outras se percebe uma certa banalização do assunto. É como se as pessoas não dessem a devida importância aos riscos que a dengue representa", disse a técnica.

Imóveis pendentes

Juntamente com a equipe do Núcleo de Endemias da SES, Graça Boaventura tem acompanhado de perto o trabalho da brigada e uma das preocupações levantadas por ela diz respeito ao percentual de imóveis pendentes deixados para as prefeituras continuarem as atividades. "Em média, de 25% a 30% das visitas programadas não são realizadas, ou porque a residência estava fechada ou porque o proprietário se negou a deixar o agente de endemias entrar para cumprir seu trabalho".

Nesse caso, como o Governo do Estado vem trabalhando em parceria com os municípios, a SES repassa para as secretarias de saúde locais essas pendências, com o objetivo de que as ações prossigam até atingir 100% das visitas programadas. "Elas têm um prazo de 60 dias para concluir o trabalho e inserir os dados no sistema. Esses dois meses é justamente o período que corresponde ao ciclo epidemiológico", informou a educadora sanitarista, acrescentando que alguns municípios têm conseguido diminuir o percentual de imóveis pendentes.

Fonte: ASN

 

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