Animais soltos nas pistas voltam a preocupar

Animais, principalmente os de grande porte, podem provocar sérios acidentes quando ficam soltos nas estradas. Na maioria dos casos, não é possível identificar o dono.

30/09/2015 19h03
Animais soltos nas pistas voltam a preocupar
A8SE

 

Animais capturados pela Emsurb (Sílvio Rocha)

Animais, principalmente os de grande porte, podem provocar sérios acidentes quando ficam soltos nas estradas. Na maioria dos casos, não é possível identificar o proprietário, o que torna difícil a punição. Por semana, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) recebe cerca de 80 animais que são apreendidos em ruas, avenidas e rodovias de Sergipe. A grande maioria é capturada pela Polícia Rodoviária Federal.

 

A maior parte das apreensões ocorre à noite, turno em que especialmente os carroceiros e proprietários rurais soltam seus animais para pastarem.
"É exatamente à noite que a presença desses bichos em vias públicas oferece o maior perigo, pois a baixa luminosidade acaba não permitindo que os condutores de carros, motos e caminhões os vejam. Isso aumenta a chance de ocorrerem acidentes graves. O ideal é que os bichos sejam mantidos com rédeas e estejam em espaços cercados, com pasto e proteção à chuva", explica supervisor de Apreensões, Edvaldo Santos Mecena.

A apreensão de animais segue a demanda de denúncias e solicitações feitas pela população por telefone. "As pessoas ligam para informar quando há algum cavalo ou jumento ou qualquer outro tipo solto em local impróprio, como praça, praia ou mesmo avenida. A equipe de captura vai com o caminhão ao local e, se o dono não estiver, a remoção é feita", explica o supervisor.

Em cerca de 80% dos casos, o proprietário procura o curral da Prefeitura, que está localizado no bairro 18 do Forte, nas imediações do quartel do 28º Batalhão de Caçadores do Exército. "Os animais podem ficar, no máximo 15 dias no espaco, onde recebem alimentação, cuidados e vacinas. Se a dono não for ao local, o bem é doado a alguma entidade, depois da Emsurb legalizar toda a situação", reforça Mecena.

Os custos decorrentes dos cuidados com os bichos são altos, por isso a Prefeitura também cobra taxas aos proprietários pelo tempo em que o animal fica apreendido. "Nesses casos, além de pagar a multa de R$ 28 para retirar o animal, o proprietário também arca com uma diária de R$ 26,80 por cada dia em que o animal fica na baia", destaca o supervisor.

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O serviço é coordenado pela Diretoria de Espaços Públicos da Emsurb e também recolhe animais mortos, que são levados para um cemitério próprio, após passar por um laudo veterinário. "Além de preservar a tranqüilidade das pessoas, esse trabalho visa proteger os animais de agressões ou abusos por parte dos donos", reforça Mecena, ao explicar que para chamar uma equipe de apreensão, basta o cidadão ligar para o telefone (79) 3179-1219.

 

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