Agentes de saúde fazem ‘apitaço’ contra baixos salários

30/09/2015 19h06
Agentes de saúde fazem ‘apitaço’ contra baixos salários
A8SE

 

Agentes de saúde em protesto por melhores salários (Douglas Magalhães)

As ações de combate ao mosquito transmissor da dengue e as visitas domiciliares de prevenção e promoção à saúde estão parcialmente prejudicadas nesta quarta-feira (18) com a paralisação dos agentes de saúde e comunitários. Desde cedo esses trabalhadores estão de braços cruzados num protesto aos baixos salários pagos.

 

Os agentes reivindicam um salário R$ 930. "Esta é a proposta base para o início das negociações com a Prefeitura de Aracaju. Hoje os agentes recebem mensalmente um valor líquido que não chega a um salário mínimo", disse o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Combate as Endemias no Município de Aracaju (Sacema), José Antônio da Silva.

Apitaço

O manifesto dos agentes está centralizado em frente ao Centro Administrativo ‘Aloísio Campos`. Os trabalhadores montaram um cenário que retrata, segundo eles, a atual situação da categoria. "Uma mesa com pão e água retrata a situação de miséria em que vivemos. Receber menos que o mínimo é algo absurdo, mas que é uma realidade para os agentes de saúde de Aracaju", denuncia o sindicalista.

Audiência

Desde cedo uma comissão do Sindicato aguarda no gabinete do prefeito, Edvaldo Nogueira a chance de ser recebida para discutir a pauta de reivindicações. "Há muito tempo estamos tentando negociar, mas sem sucesso. Agora, só vamos sair daqui com uma resposta", disse José Antônio.

Pres. do Sacema, José Antônio, afirma que greve geral não é descartada ()


Amanhã (19), os agentes realizam uma assembléia geral para analisar as negociações e para avaliar a possibilidade de uma greve geral da categoria.

 

 

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