Polícia

Acusado por estupro e homicídio contra criança é encontrado morto no presídio de Tobias Barreto

Um detento foi encontrado morto em uma das celas do Presídio Manuel Barbosa de Souza (Premabas), no município de Tobias Barreto, na manhã do último sábado (20). A informação foi confirmada pela Secretaria de Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc).

O corpo é de Ricardo Alves da Costa, que cumpria pena pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e ocultação de cadáver. Ele foi condenado em júri popular a 38 anos de prisão por assassinar Lorrany Kethelyn Vasconcelos dos Santos, que na época tinha seis anos. O crime foi cometido no bairro Santa Maria, em Aracaju , em outubro de 2021.

Segundo a direção da unidade, ele foi encontrado desfalecido no momento em que os servidores realizavam a chamada para a distribuição do café da manhã. As equipes de saúde da unidade prisional foram até o local para iniciar os primeiros atendimentos, mas constataram o óbito.

O Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) foram acionados para o realização de perícia. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Caso Lorrany

Lorrany Kethelyn Vasconcelos dos Santos tinha seis anos, quando desapareceu no dia 20 de outubro de 2021. Câmeras de segurança registraram a criança deixando a residência da família no conjunto Padre Pedro, no bairro Santa Maria. No dia seguinte ela foi encontrada morta em um morro próximo à região.

O autor do crime trabalhava na rua onde a criança morava, em uma loja de servidor de internet. As informações de populares apontam que ele costumava oferecer doce para a vítima. Logo após o desaparecimento, a família começou a suspeitar deste homem. A polícia começou a investigá-lo e viu em imagens de câmera de segurança ele caminhando pela rua com a menina. Depois, ele foi visto indo em direção a um morro. Nesse momento, a polícia se dirigiu para o local e realizou a prisão. Junto com populares, os policiais conseguiram encontrar Lorrany, já sem vida.

Ricardo Alves foi preso e confessou a autoria do crime. Após dois anos de espera, o autor foi condenado em júri popular a 38 anos de prisão pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas e ocultação de cadáver.