Argentina critica envio do príncipe William para as Malvinas

William, filho mais velho do príncipe Charles da Inglaterra e segundo na linha de sucessão à coroa britânica irá às Malvinas quando concluir seu curso de piloto de helicópteros do serviço de busca e resgate (SAR).

30/09/2015 19h02
Argentina critica envio do príncipe William para as Malvinas
A8SE

 

Príncipe William (AP)

O governo argentino criticou o anuncio de que o príncipe William da Inglaterra será enviado para serviço militar nas ilhas Malvinas como membro da Força Aérea britânica, afirmando que a ação evidencia a continuidade da ocupação militar do país em um arquipélago cuja soberania é reivindicada por Buenos Aires

William, filho mais velho do príncipe Charles da Inglaterra e segundo na linha de sucessão à coroa britânica, após o pai, irá às Malvinas quando concluir, este ano, seu curso de preparação como piloto de helicópteros do serviço de busca e resgate (SAR). O príncipe se transformará, assim, no primeiro membro da família real a viajar pelo arquipélago como membro das Forças Armadas britânicas desde a guerra com a Argentina, em 1982, pela soberania do território.

"Esta circunstância só serve para pôr mais uma vez em evidência a contínua presença militar britânica em espaços terrestres e marítimos que fazem parte do território argentino", disseram fontes oficiais.

A disputa entre o Reino Unido e a Argentina pela soberania das ilhas Malvinas começou em 1833, quando o Exército inglês se estabeleceu no território até então sob jurisdição argentina. A tensão entre os dois países acabou na Guerra das Malvinas, que se estendeu de abril a junho de 1982 e acabou com a rendição da Argentina. Apesar da derrota, Buenos Aires nunca deixou de reclamar sua soberania sobre as ilhas. Um total de 8.000 argentinos participaram dos conflitos nos quais 649 soldados da Argentina e 255 soldados britânicos foram mortos.

As ilhas possuem um destacamento permanente de 600 soldados britânicos. Com frequência, os pilotos são mandados para a região para testar sua destreza em situações climáticas adversas. Segundo o jornal espanhol El País, uma recente investigação geológica apontou que o território esconde uma enorme reserva de petróleo. A extração de hidrocarbonetos nas ilhas está prevista para começar no fim deste ano.

 

Fonte: Estadão
O governo argentino criticou o anuncio de que o príncipe William da Inglaterra será enviado para serviço militar nas ilhas Malvinas como membro da Força Aérea britânica, afirmando que a ação evidencia a continuidade da ocupação militar do país em um arquipélago cuja soberania é reivindicada por Buenos Aires

William, filho mais velho do príncipe Charles da Inglaterra e segundo na linha de sucessão à coroa britânica, após o pai, irá às Malvinas quando concluir, este ano, seu curso de preparação como piloto de helicópteros do serviço de busca e resgate (SAR). O príncipe se transformará, assim, no primeiro membro da família real a viajar pelo arquipélago como membro das Forças Armadas britânicas desde a guerra com a Argentina, em 1982, pela soberania do território.

"Esta circunstância só serve para pôr mais uma vez em evidência a contínua presença militar britânica em espaços terrestres e marítimos que fazem parte do território argentino", disseram fontes oficiais.

A disputa entre o Reino Unido e a Argentina pela soberania das ilhas Malvinas começou em 1833, quando o Exército inglês se estabeleceu no território até então sob jurisdição argentina. A tensão entre os dois países acabou na Guerra das Malvinas, que se estendeu de abril a junho de 1982 e acabou com a rendição da Argentina. Apesar da derrota, Buenos Aires nunca deixou de reclamar sua soberania sobre as ilhas. Um total de 8.000 argentinos participaram dos conflitos nos quais 649 soldados da Argentina e 255 soldados britânicos foram mortos.

As ilhas possuem um destacamento permanente de 600 soldados britânicos. Com frequência, os pilotos são mandados para a região para testar sua destreza em situações climáticas adversas. Segundo o jornal espanhol El País, uma recente investigação geológica apontou que o território esconde uma enorme reserva de petróleo. A extração de hidrocarbonetos nas ilhas está prevista para começar no fim deste ano.

Fonte: Estadão

 

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