Yeda critica `direita` e `esquerda` por denúncias

PSOL acusou a governadora e administração de terem participado de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006

30/09/2015 19h04
Yeda critica `direita` e `esquerda` por denúncias
A8SE

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), criticou nesta segunda-feira, 2, "uma direita golpista" e "uma esquerda pseudorrevolucionária", sem citar nomes, por "denúncias requentadas e desrespeitosas" contra seu governo, segundo definiu durante discurso para apresentar prioridades de investimento no primeiro semestre de 2009. "Será que o Rio Grande do Sul tem cultura e tradição golpistas?", questionou Yeda. No dia 19 de fevereiro, o PSOL acusou a governadora e ex-integrantes de sua administração de terem participado ou tido conhecimento da prática de caixa 2 na campanha eleitoral de 2006, sem apresentar provas das denúncias. "A questão está no âmbito do Judiciário e eu respeito o Judiciário", afirmou.

Embora não tenha citado nomes, Yeda tem desavenças públicas com o vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) anteriores à posse. Um dos exemplos em que os dois atuaram em lados opostos foi a tentativa de Yeda de aumentar alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no começo do governo, quando Feijó fez campanha contra a medida. Em seu discurso, a governadora enfatizou aspectos positivos como a geração de empregos na Região Metropolitana de Porto Alegre, uma das que mais crescem, segundo ela, estimulada também pelo processo de ajuste fiscal que promoveu.

Em contraposição à crise financeira mundial, o governo prevê aplicar R$ 700 milhões no primeiro semestre, recursos que fazem parte dos investimentos previstos no orçamento de R$ 2,3 bilhões em 2009, dos quais R$ 1,2 bilhão da administração direta e o restante, das estatais. O governo não detalhou, entre as secretarias, a distribuição da verba planejada até junho. O secretário de Infraestrutura, Daniel Andrade, destacou, entre as principais obras da sua pasta, a construção de aproximadamente 90 quilômetros da RS-471, que auxilia no transporte da produção até o Porto de Rio Grande. Também serão pavimentados 17 acessos a municípios e realizados projetos de dragagem continuada dos principais canais hidroviários. Andrade disse que a Infraestrutura terá no primeiro semestre entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões da verba prevista.

Fonte: Estadão

 

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