Mulher é presa por tentar matar ex-companheira no Bairro América

Por Com informações da SSP/SE 16/01/2018 09h59
Mulher é presa por tentar matar ex-companheira no Bairro América

Na última segunda-feira, 15, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (DACHRI) - unidade integrante do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) de Aracaju, cumpriu mandado de prisão contra Andresa Artuliana da Silva, 24 anos, no bairro Piabeta, em Nossa Senhora do Socorro. 

Andresa é suspeita de tentar matar a ex-companheira Samaina Pereira da Silva, 25 anos e o marido desta, Márcio Martins Santos, 26 anos, por não aceitar o término do relacionamento entre elas duas, na rua Nova Paraíba, bairro América, em Aracaju. 

“A vítima Samaina decidiu reatar o casamento com o esposo e por isso terminou o relacionamento com Andresa. Insatisfeita, apontou uma arma de fogo para o casal e tentou efetuar disparos, porém o casal relatou que ela puxou o gatilho diversas vezes mas as munições falharam. O casal aproveitou e correu, tendo ouvido um tiro somente quando estavam mais distantes. O disparo não os atingiu”, destacou a delegada Meire Mansuet, coordenadora do DACHRI e responsável pelas investigações.

A suspeita passou a se enconder da Polícia após o crime, porém recentemente voltou à rotina diária e acabou sendo localizada na casa de amigos enquanto dormia

“Importante destacar que Andresa responde ainda pelo sequestro do filho da vítima e pelo sequestro da própria filha, cuja guarda perdeu em Maceió/AL”, completou a delegada.

Lei Maria da Penha

Andresa responderá pela tentativa de homicídio com incidência de violência doméstica no âmbito homoafetivo, caso que incide a aplicação da Lei nº 11.340/06, conhecida como Lei Maria da Penha. A prisão preventiva representada no Judiciário foi decretada pela 5ª Vara Criminal de Aracaju.

“É muito importante a repressão qualificada nos crimes de violência doméstica em relação homoafetiva, pois não podemos nos limitar a afirmar que a violência doméstica ocorre somente quando a mulher se encontra no polo passivo. Com a criação da DACHRI iniciaremos uma prestação de serviço diferenciada e especializada para esse grupo de vulnerável”, concluiu a delegada Meire Mansuet.

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