Segue até o dia 28 de outubro mutirão para cirurgia de mama no HU

Por Ascom/HU 25/10/2016 09h12
 Segue até o dia 28 de outubro mutirão para cirurgia de mama no HU
Portal A8SE

Segue até o dia 28 de outubro, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), um mutirão de cirurgia para retirada e reconstrução da mama. Por meio de uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) serão operadas até a próxima sexta-feira, dez pacientes, que, após a cirurgia, continuarão recebendo acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário.

O cirurgião plástico do HU, Jorge Luiz Teixeira, explica que todas as mulheres que estão sendo atendidas já são pacientes dos Serviços de Mastologia e de Cirurgia Plástica do HU-UFS. “Agendamos dez pacientes, para fazermos de uma a duas cirurgias por dia durante esta semana. Para isso, envolvemos médicos cirurgiões convidados, que são associados à SBCP, médicos do HU, anestesistas, equipe de enfermagem e toda a estrutura do Hospital Universitário”, pontua Jorge Teixeira, que reforça ainda que o mutirão ocorre normalmente na sexta-feira, 28, Dia do Servidor Público e, portanto, ponto facultativo para os servidores.

O trabalho é associado ao Outubro Rosa, movimento que pretende chamar a atenção para a realidade atual do câncer de mama, bem como mostrar a importância do diagnóstico precoce da doença. “É bom destacar que esse mutirão não funciona com demanda espontânea, ou seja, as mulheres atendidas são aquelas que já passaram por triagem no HU. A nossa maior intenção é diminuir a fila de espera por cirurgia, mas os procedimentos cirúrgicos que já ocorrem normalmente continuam acontecendo”, ressalta.

Incidência

O cirurgião oncológico do HU-UFS, Carlos Anselmo Lima, também faz parte dessa iniciativa. Ele, que trabalha com informações sobre o câncer desde 1998, é o responsável pela coordenação do Registro de Câncer de Base Populacional de Aracaju.

“Excluindo-se o câncer de pele, o câncer de mama tem hoje a maior incidência registrada. Usamos estimativas para estudar os casos em determinado período. A última análise apontou que, em mulheres, os tipos mais comuns de câncer são de mama, tireoide, colo uterino, colorretal e cavidade oral”, informa.

Os dados aos quais Carlos Anselmo se refere são enviados por Sergipe para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para que façam parte das estatísticas brasileiras. Em seguida, o Inca envia essas informações para a Agência internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), órgão especializado em câncer da Organização Mundial de Saúde.

 

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