Presos incendiários de ônibus com quatro quilos de cocaína

Por SSP/SE 15/09/2016 13h54
Presos incendiários de ônibus com quatro quilos de cocaína

Na manhã desta quinta-feira, 15, a Polícia Civil detalhou as investigações que culminaram nas prisões de Juliano Silva de Oliveira, 30 anos, José Acrisio de Oliveira Filho, 44, Luis Carlos Santos Oliveira, 27, e Thieres Santos da Rocha. O quarteto foi preso após as linhas de apuração, acerca dos incêncios a ônibus que ocorreram no início de setembro, apontá-los como autores. 

O delegado geral, Alessandro Vieira, relatou as etapas das investigações. "Os atos de vandalismo que geraram uma onda de pânico em Aracaju, no início de setembro, sinalizou um trio envolvido com tráfico de drogas na Grande Aracaju, como autores de pelo menos duas das ocorrências. Nossa divisão de inteligência auxiliou na localização do grupo e após as investigações temos plena convicção que este tipo de conduta em Sergipe não vai prosperar. Tanto que nesta ação, temos o marginal na cadeia, drogas e armas apreendidas e repetiremos o êxito quantas vezes forem necessárias", relata Vieira.

As investigações resultaram na apreensão de 4,5kg de cocaína, do tipo escama de peixe, oriunda de São Paulo, no momento em que chegava a Sergipe. "Juliano, transportador da droga, a distribuiria em dois pontos do Estado, tanto em Aracaju, como em Nossa Senhora do Socorro, oa trio incendiário. É importante perceber como uma denúncia anônima, baseada naquela onda de pânico, possibilitou a qualificação do trio envolvido com outros crimes, como o tráfico de drogas, e a partir das prisões ocorridas ontem temos 30 dias para concluir o inquérito policial", detalha o coordenador do Denarc, delegado Osvaldo Resende.

O delegado do Cope, André Davi detalhou ainda as prisões em si. "As prisões ocorreram no momento do recebimento da droga, na BR 235, em Nossa Senhora do Socorro. Lá, foram presos o transportador Juliano, José Acrísio e Luis Carlos. Já em Aracaju, no bairro Suissa, Thieres foi flagrado com uma arma de fogo, maconha e pinos de coaína. À exceção do entregador, o trio confessou os incêndios no bairro Farolândia e no Distrito Industrial de Aracaju (DIA). Ao fim desta primeira etapa das investigações, conclui-se que o grupo ateou fogo deliberadamente sem orquestramento de qualquer organização criminosa atuante no Estado", conclui David.

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