Investigação aponta padrasto de criança morta em Japoatã como autor de crime

Por SSP/SE 10/09/2016 08h18
Investigação aponta padrasto de criança morta em Japoatã como autor de crime

Nessa sexta-feira (09) a Polícia Civil detalhou as investigações sobre o garoto Wallace Thiago, 4 anos, que foi encontrado morto em Japoatã, no Baixo São Francisco. O delegado Thiago Lustosa esclareceu o caso e confirmou que o padrasto do menino, Genisson Feitoza Marques, confessou a autoria do crime. 

O garoto que estava desaparecido desde o dia 4 de agosto foi encontrado no dia 3 de setembro, no povoado de Poxim. 

O padrasto da criança confessou após ser confrontado com informações desconexas entre o seu depoimento e o da mãe do menino. Segundo a última versão apresentada por Genisson, ele teria acordado e asfixiado a criança.

Depois  forjou um cenário, colocando uma cadeira perto da porta para indicar que a criança teria saído por conta própria.

Por fim, saiu de casa, sem o conhecimento da mãe do garoto, enterrou o menino. O homem alega ter feito tudo sozinho e sem um planejamento prévio. 

Apesar da confissão, as investigações continuam, pois ainda existem resultados periciais a serem recebidos, inclusive aqueles que vão definir se o padrasto agiu sozinho ou não. “Nós precisamos averiguar, checar, fazer novas diligências e esperar os resultados periciais para ver se há uma confirmação da participação também da mãe biológica da criança. ” explica o delegado. 

Ainda segundo o delegado, o suspeito alegou que a motivação para o crime seria um imbróglio em relação à guarda da criança, uma disputa entre o pai e mãe biológicos. “Segundo o suspeito, ele foi tomado por uma raiva súbita e a motivação poderia ser esse contexto de disputa entre os pais biológicos.”, reitera o delegado responsável pelo caso.

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