Novo LIRAa aponta oito municípios com alto índice de infestação do Aedes aegypti

Por SES/SE 11/06/2016 11h42
Novo LIRAa aponta oito municípios com alto índice de infestação do Aedes aegypti

Oito municípios do interior sergipano estão na zona de alto risco de infestação do mosquito transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zika Vírus, segundo aponta o último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo de Endemias.  A cidade de São Domingos aparece na ponta da lista (10,4), seguido por Siriri (6,5), Itabaiana (5), Pedrinhas (4,8), Porto da Folha (4,7), Nossa Senhora da Glória (4,6), Aquidabã (4,4) e, por último, Rosário do Catete (3,9).

 

Os dados contabilizados entre os dias 2 e 6 de maio fazem um alerta para as administrações municipais a cerca da necessidade de otimização das ações de controle e combate ao vetor.

 

“O índice serve de norte para que o trabalho seja intensificado nos municípios, além de ser uma ferramenta de avaliação utilizada para realizar a programação da Brigada Itinerante, que é o reforço do Estado na luta contra o mosquito”, esclarece a coordenadora do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.

 

O novo LIRAa mostra, ainda, que 31 municípios estão na zona de médio risco de infestação. São eles: Nossa Senhora Aparecida e Salgado (3,8); Laranjeiras, Simão Dias e Monte Alegre (3,7); Nossa Senhora das Dores (3,1); Carira e Malhador (2,8), Capela, Pinhão (2,6); e Moita Bonita e Itabaianinha (2,4); Neópolis, Frei Paulo, São Cristóvão, (2,2); Tobias Barreto (2); Carmópolis e Ribeirópolis (1,8); Poço Redondo, Cristinápolis e Santana do São Francisco (1,7); Boquim, Lagarto, Maruim e Propriá (1,5); Riachuelo (1,2); Barra dos Coqueiros (1,1); Campo do Brito, Cedro de São João, Estância e Indiaroba (1).

 

Os outros 13 municípios estão classificados como de baixo risco, segundo a avaliação do LIRAa. São eles: Arauá e Pirambu (0); Itaporanga D’Ajuda (0,3); Areia Branca, Japoatã e Santo Amaro das Brotas (0,4); Tomar do Geru (0,5); Canindé do São Francisco, Feira Nova, Nossa Senhora do Socorro e Umbaúba (0,6); e Aracaju e Poço Verde (0,8). A cidade de Japaratuba não apresentou informações.

 

Cenário positivo

Embora não tenha havido uma variação no número de municípios na classificação de risco entomológico entre os meses de janeiro e maio, Sidney Sá chama atenção para um detalhe. “Nesse período, tivemos algumas regiões que saíram da classificação de alto risco para médio, a exemplo de Tobias Barreto, Simão Dias, Itabaianinha, Pinhão e Tomar do Geru. Isso mostra que o trabalho continuado de intervenção nos criadouros do Aedes aegypti, bem como as ações educativas e intersetoriais, fazem com que os indicadores sejam reduzidos”, avalia.

A coordenadora do Núcleo de Endemias também ressalta o caso de municípios que reduziram os índices, passando da classificação de médio para baixo risco de infestação, como as cidades de Aracaju, Arauá, Areia Branca, Feira Nova, Itaporanga D’Ajuda, Japoatã e Poço Verde.

“Os meses seguintes, de junho a agosto, são considerados de baixa temperatura, e um período mais chuvoso. No entanto, a SES alerta para que as ações não sejam diminuídas ou paralisadas, pois o Aedes se reproduz durante todo o ano”, enfatiza.

✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Tags: