LIRAa de 2016 apresenta o menor índice em oito anos

Por Assessoria/PMA 06/04/2016 17h15
LIRAa de 2016 apresenta o menor índice em oito anos

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apresentou na manha desta quarta-feira, 6, os dados do 2º Levantamento de Índice Rápido doAedes aegypti (LIRAa) de 2016. O índice de infestação na capital foi de 0,9, valor considerado como “baixo risco” ou “satisfatório”, o menor já registrado nos últimos oito anos. A divulgação foi feita pela coordenadora do Programa Municipal de Controle doAedes aegypti, Taíse Cavalcante, no auditório do Centro de Especialidades Médicas (Cemar), localizado no bairro Siqueira Campos. A coleta foi realizada entre os dias 7 e 11 de março.

Para o Secretário Municipal da Saúde, Antônio José Saraiva de Almeida, os resultados demonstram o empenho de toda a equipe da SMS no trabalho de combate ao mosquito. “É preciso ressaltar que a queda dos números é uma conquista de todos. É o reconhecimento do trabalho dos agentes de Saúde e Endemias, dos servidores da Saúde e também dos sindicatos, bem como da sociedade em geral. Vamos continuar desenvolvendo ações de combate ao mosquito, inclusive os mutirões realizados aos sábados”.

Comparado ao 1º LIRAa de 2016, quando o índice de infestação geral foi de 1,2, houve uma queda significativa de 25%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o índice era de 2,0, a queda chega a 55%. Para Taíse Cavalcante, essa redução é fruto de uma maior conscientização da população, mas é importante que todos se mantenham vigilantes. “Os resultados apresentados hoje são bastante satisfatórios, mas não podemos esquecer que o período das chuvas está se aproximando. É preciso que os moradores continuem mantendo os cuidados dentro de casa, porque só assim a gente vai conseguir conter a proliferação do Aedes aegypti e reduzir ainda mais o índice de infestação”.

O levantamento apontou que, dos 42 bairros de Aracaju, 25 foram classificados em baixo risco (satisfatório), 17 bairros em médio risco (alerta) e nenhum bairro com a classificação de risco de epidemias. Dentre os bairros com médio risco (alerta) que tiveram infestação acima de 2,0 estão apenas: Ponto Novo (2,0) e Getúlio Vargas (2,3). O trabalho intensificado e específico da Prefeitura de Aracaju pode ser percebido também através do resultado da queda no índice de infestação do bairro Atalaia, que em janeiro foi de 3,2 (risco de epidemia) e agora é de 0,7 (satisfatório).

Em Aracaju, os principais criadouros continuam sendo os depósitos de água ao nível do solo, como exemplo específico, as lavanderias, que antes estavam com 67,5% dos focos e, nesse novo levantamento, chegou a 66%. Essa redução de 22% mostra que a participação da população no controle mecânico é fundamental, principalmente realizando a limpeza duas vezes por semana dos locais favoráveis ao desenvolvimento do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Os depósitos domiciliares (vasos e pratos de plantas, ralos, lajes, sanitários em desuso, etc) continuam sendo o segundo maior problema, com o índice de 31,9%.

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