Ministro da Integração Nacional participa de mobilização contra Aedes aegypti em Aracaju
Uma verdadeira guerra contra o mosquito Aedes aegypti. Neste sábado (13) foi realizada uma grande mobilização nacional com a participação de 220 militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, representantes do Governo Federal, Estadual e Municipal.
Em Aracaju, o Ministro da Integração Social, Gilberto Ochhi, participou da mobilização que aconteceu no 28º Batalhão de Caçadores, localizado no bairro Dezoito do Forte na capital.
A ação acontece simultaneamente nos 27 estados do país,intitulada de Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, terá a participação efetiva dos militares para ir às ruas para orientar a população sobre o combate do criadouro do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika.
SERGIPE
Em Sergipe, o Exército estará presente em cinco municípios (Aracaju, Itabaiana, Lagarto, Estância e Nossa Senhora da Glória) com um efetivo de 526 membros. Participarão também 67 da Marinha e 40 da Aeronáutica. Em Aracaju, estarão 493 integrantes das Forças Armadas.
O Governo do Estado vem realizando seguidos mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da Dengue, Zilka Vírus e Chikungunya. As ações são realizadas pelo Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec), vinculado à Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), conjuntamente com a Secretaria de Estado da Saúde, que participará com a Brigada Itinerante. Neste sábado, a Brigada Itinerante se fará presente em Itabaiana, com 30 integrantes.
No Estado, já foram notificados 180 casos de microcefalia em 46 municípios sergipanos. Foram 158 casos notificados em 2015 e 22 em 2016. Aracaju registra 45 casos, seguido por Nossa Senhora do Socorro, com 18, e Itabaiana com 13 casos.
PLANO NACIONAL
Dia Nacional de Mobilização Zika Zero faz parte dos esforços do Governo Federal previstos no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia, lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado. Todos os órgãos federais estão mobilizados para atuar conjuntamente neste enfrentamento, que contará também com a participação dos governos estaduais e municipais.
As visitas de rotina às residências para eliminação e controle do vetor ganharam o reforço das Forças Armadas, com mais de 2.400 militares capacitados até o momento, e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, além dos 46,5 mil agentes de endemias que já atuavam regularmente nessas atividades. A orientação é para que esse grupo atue, inclusive, na organização de mutirões de combate ao mosquito em suas regiões.
Somam-se a esse esforço a mobilização voltada aos servidores públicos no dia 29 de janeiro, no chamado “Dia da Faxina”, cujo objetivo foi inspecionar e eliminar possíveis focos do mosquito nos prédios dos órgãos federais. A ação aconteceu em ministérios, autarquias, agências e demais órgãos vinculados em todo o Brasil.
Sob a coordenação do Ministério da Defesa, as Forças Armadas fizeram um mutirão, entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro, para a limpeza das cerca de 1.200 unidades militares existentes no país.
Para reforçar as ações de mobilização dos servidores federais, foi publicado no Diário Oficial da União, no dia 2 de fevereiro, um decreto que determina adoção de medidas rotineiras de prevenção e combate ao vetor em todos os prédios públicos. Entre as medidas estão a realização de campanhas educativas, vistoria e retirada de criadouros do mosquito, além da limpeza das áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas.
COMO ELIMINAR CRIADOUROS
Para erradicar o Aedes aegypti e todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e inseticidas para o ambiente.
O Brasil tem um programa permanente de prevenção e controle do Aedes aegypti, com ações compartilhadas entre União, estados e municípios, durante todo o ano. Além do desenvolvimento do apoio a estados e municípios, responsáveis pela coordenação e execução destas ações, o Ministério da Saúde realiza a aquisição de insumos estratégicos, como inseticidas e kits de diagnósticos, para auxiliar os gestores locais no combate ao mosquito.
Os recursos federais destinados ao enfrentamento ao Aedes aegypti cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão neste ano. Para 2016, a previsão é de um incremento de R$ 580 milhões, uma vez que o valor chegará a R$ 1,87 bilhão. Além disso, foi aprovado no orçamento um adicional de R$ 500 milhões para esta operação.
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