Aedes Aegypti: LIRAa aponta diminuição de índice de infestação na zona norte e aumento na zona sul

02/02/2016 10h01
Aedes Aegypti: LIRAa aponta diminuição de índice de infestação na zona norte e aumento na zona sul

A Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju divulgou na manhã desta terça-feira (2) o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano de 2016. Na apresentação, foi revelado que o índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,2, considerado como de médio risco para o aparecimento de surtos. Número que apresentou uma queda de 25% em relação ao LIRAa realizado em novembro de 2015. A ação é realizada a cada dois meses.

Dos 42 bairros de Aracaju, 20 deles apresentaram baixo índice de infestação e 22 tiveram médio índice. Nenhum bairro da cidade foi classificado como alto risco.

O primeiro LIRA do ano demostrou que os bairros que apresentaram médio risco de infestação em novembro de 2015 conseguiram ter uma redução dos casos em janeiro. Já os bairros que apresentaram baixo índice no último levantamento de 2015 tiveram os números elevados.

“Nos bairros que apresentaram médio índice nós intensificamos as ações de combate e conseguimos diminuir os casos, como por exemplo, os bairros Cidade Nova e 18 do Forte, na zona norte. No entanto, os bairros que apresentavam baixo índice de infestação, houve um aumento dos casos em janeiro, como o bairro Atalaia e 13 de Julho. Com esse levantamento, pretendemos, agora, intensificar os trabalhos nos bairros da zona sul” comenta a diretora de Vigilância em Saúde de Aracaju, Tereza Cristina.

Combate ao Aedes Aegypti

Até janeiro deste ano, mais de 158 mil visitas domiciliares foram realizadas em Aracaju. O que representa 93% da meta que pretende ser atingida pelo governo federal. Mais de 10 mil casas ainda devem ser visitadas pelo programa de combate ao mosquito Aedes Aegypti.

O primeiro LIRAa do ano revela que a lavanderia continua sendo o maior problema, computando 67,5% dos casos. Depósitos domiciliares, como vasos e pratos de plantas, ralos e lajes continuam sendo o segundo maior problema, com 29,9% dos casos, um aumento de 103% em relação ao levantamento de novembro de 2015. No que diz respeito aos entulhos e resíduos sólidos, o número apresenta 2,6% dos casos.

Nas residências que forem encontrados focos do mosquito Aedes Aegypti, os proprietários têm até 10 dias para regularizar a situação. Caso as mudanças não sejam realizadas, o proprietário será multado.

Números e sintomas das doenças

Durante a apresentação do LIRAa também foram apresentados os números das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. No mês de janeiro, 98 casos de dengue foram notificados, sendo que nenhum foi confirmado. Em relação a Chikungunya, 75 casos foram comunicados, mas apenas 39 foram confirmados. Já a Zika 68 casos foram registrados e nenhum confirmado.

A coordenadora do Programa de Controle da Dengue de Aracaju, Taise Cavalcante, explica os sintomas das doenças. “A Zika se caracteriza por manchas vermelhas pelo corpo, coceira e vermelhidão nos olhos. A Chinkugunya pode se apresentar de forma aguda que é quando o paciente tem a doença pela primeira vez, ou de forma crônica que é quando os sintomas perduram por muito tempo com dores nas articulações. O paciente tem dificuldade para caminhar, para levantar e para movimentar as mãos. Já a Dengue é caracterizada com febre, dor nos olhos em o corpo, tonturas, vômitos e cansaço”.

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