Mulheres se acorrentam em frente a posto de saúde em protesto contra exoneração de diretora

04/12/2015 08h02
Mulheres se acorrentam em frente a posto de saúde em protesto contra exoneração de diretora

Duas mulheres se acorrentaram nas grades do portão do posto de saúde João Oliveira Sobral, localizada no bairro Santos Dumont, nessa última quinta-feira (3). O ato seria um protesto contra a exoneração da diretora da unidade de saúde, Edna Maria.

Na manhã desta quarta-feira (4), a população retornou ao posto de saúde levando um bolo e bolas de assopro para comemorar o aniversário da diretora da unidade. Em uma nova manifestação, os populares tentaram impedir que o posto de saúde fosse aberto.

De acordo com os moradores, a ex-diretora era muito querida pela comunidade porque oferecia a todos ad devidas assistências. Uma das mulheres que se acorrentou nas grades do posto de saúde diz que a ex-diretora fazia um trabalho eficiente. “Ninguém conseguia marcar exames, depois que dona Edna entrou, eu consegui a cirurgia do meu filho que estava com dois nódulos na garganta, minha filha, que é cardíaca, também conseguiu se operar.  Antes, ficava sempre o jogo de empurra e ninguém fazia nada. E a gente vai ficar como, agora? Sem nada? Vão colocar uma pessoa que não faz nada?”, afirma.

Outra mulher que também se manifestou garantiu que a ex-diretora era muito prestativa diante da comunidade. “ Ela fazia tudo pelo povo. Ia visitar os idosos nas casas, levava fraudas, fazia caminhadas com a comunidade, fazia muito pelo povo. Era uma amiga do povo, ela não merecia isso”, conta.

A dona de casa, Edlene da Silva, também está revolta com a exoneração da ex-diretora.   “Ela é muito importante para comunidade. Todos estão chocados. Era uma excelente pessoa, tratava bem as pessoas. Ela compra remédio do bolso dela, pegava o carro dele ia socorrer o povo, uma pessoa que dava total apoio a comunidade”, diz.

Segundo moradores, a diretora foi exonerada há dois dias. Desde então, a população não mede esforços para que ela volte a ocupar o cargo. “A gente está precisando dela. Há 11 anos que mora aqui, nunca vi uma pessoa boa dessas. Do tempo que ela entrou, todo mundo conseguiu fazer os exames, ela conseguia fazer de tudo para agradar todo mundo. A gente vem aqui porque queremos que ela volte”, destacou a costureira, Jedalva Ramos.

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