Secretaria da Saúde divulga dados atualizados sobre casos de microcefalia em Sergipe

Por Com informações da SES 26/11/2015 16h46
Secretaria da Saúde divulga dados atualizados sobre casos de microcefalia em Sergipe
SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira (26) a atualização dos casos de Microcefalia no estado de Sergipe. De acordo com a nota emitida, as notificações dos casos de recém-nascidos com microcefalia tornaram-se compulsória a partir de 11 de novembro de 2015, desta forma os profissionais devem notificar dentro de 24 horas após a identificação do caso.

Até hoje foram notificados 74 casos de microcefalia no estado de Sergipe, sendo 74 notificados em sete maternidades sergipanas e um caso nascido em uma maternidade do estado de Minas Gerais. Já foram identificados casos em 32 municípios sergipanos.

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Veja como foi a evolução dos casos em Sergipe

No dia 28 de outubro de 2015 em reunião da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Sergipe com a superintendência e técnicos da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, foi relatado o aumento de casos de microcefalia.

Em 12 de novembro de 2015, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM nº 1.813, de 11 de novembro de 2015 que declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) por alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil, com base no Decreto nº 7616, de 17 de novembro de 2011.

No dia 13 de novembro, a Secretaria de Estado da Saúde fez a comunicação dos casos primeiros casos notificados pela maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL).

No dia 17 de novembro de 2015 houve reunião com todas as maternidades do estado de Sergipe (públicas e privadas), para esclarecimentos e definição do fluxo de notificação dos casos e no dia 18 reunião com todos os municípios para orientação quanto a notificação e acompanhamento dos casos.

Orientações Gerais

Considerando a possibilidade de associação da microcefalia com doenças infecciosas, ou outras causas, recomenda-se aos serviços e profissionais de saúde que informem a todas as gestantes e mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar, que: 

É importante a atualização das vacinas de acordo com o calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde:

Evitar a automedicação pois alguns medicamentos podem causar danos ao feto durante a gestação; 

Necessidade de atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se ingere (água, alimentos, medicamentos), consome ou tem contato, e o potencial desses produtos afetarem o desenvolvimento do bebê.  

Durante a gestação é necessário proteger-se das picadas de insetos, para isso, é importante:

Evitar horários e lugares com presença de mosquitos; 

Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo; 

Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo a concentração do repelente e definição da frequência do uso para gestantes;

Permanecer, principalmente, no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis. 

Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde, principalmente no período até o 4º mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, comunique o fato aos profissionais de saúde (médicos obstetras, médico ultrassonografista e demais componentes da equipe de saúde) para que tomem as devidas providências para acompanhamento da gestação

 

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