Delegado Geral fala das investigações sobre caso do sargento morto em tentativa de assalto

18/11/2015 10h57
Delegado Geral fala das investigações sobre caso do sargento morto em tentativa de assalto

O delegado geral, Everton Santos, comentou na manhã desta quarta-feira (18) sobre as investigações da morte do sargento da PM, Sílvio Diógenes, que foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto a um bar, no bairro Suíssa, na noite desta última terça-feira (17).

Everton Santos diz que irá em busca de pistas que possam levar a polícia até os autores do crime. “Vamos em busca das imagens de algum circuito de segurança da rua e das testemunhas. Faremos retrato falado e vamos dar uma atenção especial a esse caso. Fizemos o requerimento aos peritos que fossem em busca das digitais. A polícia vai dar uma resposta imediata nesse caso pois a família e a corporação merece apuração muito séria”, afirma.

O delegado afirmou que os assaltantes pretendiam realizar um arrastão no estabelecimento e que o sargento não era alvo dos suspeitos. “Os suspeitos chegaram no bar em um veículo que depois foi abandonado e localizado. E houve realmente um arrastão. A informação é de que o policial não era alvo, o foco dos bandidos foi o assalto ao bar. Outras pessoas também foram abordadas no estabelecimento e nesse local eles se depararam com o sargento, que entrou em luta corporal e houve essa fatalidade. Como o sargento sabia que ia ser identificado, acabou reagindo, e infelizmente, foi atingido em um local vital”.

Questionado sobre o aumento da violência contra os policiais em Sergipe, Everton Santos diz “O sargento não morreu fardado, e qualquer pessoa pode morrer nessa situação de violência.  Ele morreu como cidadão, não morreu de serviço, temos mortes todos os dias. Eu, você, qualquer um podemos morrer, a qualquer hora. Esses arrastões em Aracaju são rotineiros e pessoas que vão em bares são vítimas”.

O delegado destacou ainda que a violência urbana está ligada a grande taxa de reincidência dos suspeitos. “A polícia de Sergipe prende 70 por semana, em média, e depois a metade é solta. As outras são liberadas de imediato. Nesses casos de violência corriqueira, vamos encontrar ex-presidiários ou adolescentes infratores que passaram pelo Cenam. São muitos delinquentes soltos, muita arma circulando. Não temos um sistema eficaz que combata esses crimes”, diz.

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