Técnico-administrativos da UFS voltam ao trabalho nesta quinta e professores aprovam indicativo de retorno

07/10/2015 15h42
Técnico-administrativos da UFS voltam ao trabalho nesta quinta e professores aprovam indicativo de retorno

Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (07) os professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) decidiram pelo comando de greve que indica o retorno das atividades para o dia 13. Já os técnico-administrativos decidiram encerraram a greve e retomam o trabalho já nesta quinta-feira (08).

De acordo com presidente do Sintufs, Lucas Gama, ao contrário dos professores universitários, a categoria recebeu propostas de melhoria do Governo Federal. Para o professor universitário, Airton de Paula Souza, objetivamente a situação dos professores continua a mesma, mas agravada com o último pacote anunciado pelo Governo Federal.

“A situação que fez com que achássemos oportuna a greve continua do mesmo jeito e ficou ainda pior com o pacote que traz o abono pecuniário, o ensino pago para dentro das universidades, a PEC 395, suspensão dos concursos. Se pensássemos nesse ponto de vista deveríamos continuar, mas decidimos sair porque a greve começa com uma unidade de todos os funcionários federais, e no início todos vinham lutando juntos e o governo de forma intransigente não negociou nenhuma das pautas. É a pior situação, de arroxo que vivenciamos nos últimos anos”, declarou.

A professora Verlane Aragão Santos, que também é do comando de greve, afirmou que a pauta de reivindicações dos professores não se reduz ao reajuste salarial e destacou a imposição por parte do Governo. “A estratégia foi impor o reajuste e não houve negociação, pedíamos 27% para 2016, o que garantia a reposição das perdas e a proposta do Governo desde o início pedia que a gente esquecesse as perdas anteriores e dividisse o reajuste em 4 anos. Infelizmente dada a configuração mesmo que tivéssemos integrados, ao se estender todo o processo a gente entrou em processo de desgaste”, relatou a professora que destacou. “O comando nacional indica uma saída unificada, pois essa foi uma greve muito difícil e que se tornou ainda mais, dado o posicionamento do Governo”.

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