Grito dos excluídos irá expor problemas sociais no Dia da Independência

01/10/2015 19h07
Grito dos excluídos irá expor problemas sociais no Dia da Independência
None

O Comitê Estadual do Grito dos Excluídos realizou na manhã desta sexta-feira (28), na Cúria Metropolitana, uma coletiva de imprensa para salientar os temas que serão levantados no Dia da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro. Nesta data, o grupo irá se concentrar para o desfile cívico, às 8h, em frente ao tribunal de Justiça. 


Na ocasião, participaram da mesa de debate o arcebispo, Dom João, o jornalista Paulo Victor, o representante do Coletivo de terreiros, Paulo Cézar, a representante do Movimento Sem Terra, Gislene Reis, a líder do Levante Popular da Juventude, Thayane Rocha e Lídia Anjos, representante do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.


Este ano, o Grito dos Excluídos chega a 21ª edição com o lema “Que país é esse, que mata gente, que a mídia mente e nos consome? ”. O grupo organizador debate questões como a democratização dos meios de comunicação, atuação do Estado, extermínio da juventude, redução da idade penal, diálogo inter-religioso, políticas sociais e articulação entre movimentos populares.

 

value.image
Foto: Portal A8SE

“Somos chamados para nos aos menos favorecidos, o nosso grito é por justiça, por dignidade e inclusão social. Vivemos nesse modelo de sociedade que cada vez mais as pessoas com menor potencial aquisitivo vêm sendo excluídas. Nós levantamentos a nossa voz para ajudar, para sensibilizar a nossa sociedade para essa causa. Vamos nos unir. Eu convoco os cristãos, para participar e contribuir deste grito em defesa da vida”, afirma o arcebispo, Dom João.


O representante do coletivo de terreiro destacou a luta contra a intolerância religiosa. “A diversidade tem que está presente no grito e os povos de terreiro também fazem parte desta diversidade. Vamos lutar por justiça social e vamos levar a nossa bandeira de luta. É gritante a questão da intolerância religiosa, com relação a todas as religiões, então temos que dialogar bastante, para que a democracia do nosso país seja participativa”, expõe.


A polêmica da redução da maioridade penal também foi colocada em debate. O grito dos excluídos condena a possível aprovação do projeto de lei. “A redução não é a solução, temos que ser mais criativos e mais pedagógicos, levar para município cada a arte, a cultura, e fazer com que esses jovens tenham acesso a essas pulicas públicas. O Brasil é o sexto país que mais se matam jovens, segundo dados do Unicef. Em um dia em que se discute a independência do Brasil, vamos as ruas e mostrar que a independência não chegou para todos e todas”, justifica, Lídia Anjos, representante do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.

✅ Clique aqui para seguir o canal do Portal A8SE no WhatsApp
Tags: