Casal denuncia comportamento agressivo de guarda durante briga de trânsito

01/10/2015 19h01

O vídeo de uma briga de trânsito envolvendo um casal e um guarda municipal tem circulado nas redes sociais e causado polêmica entre os internautas. O caso aconteceu na manhã da última segunda-feira (20), na avenida Heráclito Rollemberg, e desde então o vídeo com as imagens tem sido compartilhado na internet. 

De acordo com a vítima, Lucélia Santos, ela e o marido seguiam pela avenida em uma motocicleta entre dois veículos, quando um deles, que estava sendo conduzido pelo guarda municipal, jogou o carro na direção da moto. “Meu marido reclamou com ele e gesticulou com a mão mandando ele se afastar, logo em seguida o guarda atravessou o carro na avenida e mandou que a gente encostasse com a moto”, contou Lucélia que destacou. “Ele chamou a gente de vagabundo e já veio logo com a arma na mão”. 

A ação aconteceu em frente a um condomínio residencial e segundo a vítima, em pouco tempo muitos curiosos chegaram no local, um deles começou a filmar a ação. Nas imagens é possível perceber que o casal tenta acalmar o guarda municipal, mas ele se mostra nervoso, inclusive com a pessoa que grava a cena. 

De acordo com a assessor da Guarda Municipal, Rogério César, é preciso esclarecer que não foi uma abordagem da Guarda e que o veículo envolvido não era uma viatura e sim o carro particular do guarda.  Ainda segundo a assessoria, as vítimas foram orientadas a fazer a queixa na ouvidoria, mas como ainda não foi feita, não é possível iniciar um processo administrativo. “É preciso que ocorra a denúncia na ouvidoria, para que seja encaminhada a corregedoria, só assim haverá o processo administrativo e caso fique comprovado o excesso ele será punido administrativamente”, declarou Rogério César. 

Na versão do guarda municipal passada à assessoria, ele teria parado após ouvir um barulho no carro. “O guarda explicou que o motociclista achou que havia sido 'fechado' e jogou o capacete em seu carro, por conta do barulho ele acabou parando, quando desceu o motociclista já estava reclamando que havia sido fechado”, declarou o assessor. 

A versão contada pelo guarda é desmentida pelas vítimas, que afirmam não terem jogado o capacete e que não há nenhum dano no veículo. 

 

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