Mulher morre por eutanásia no Peru após briga judicial
Ana Estrada enfrentava uma doença incurável e queria ter uma 'morte digna'
Foi divulgada internacionalmente a morte por eutanásia da psicóloga peruana Ana Estrada, de 47 anos. Ela morreu no último domingo (21), no Peru, após travar uma batalha judicial para ter uma “morte digna”.
Desde os 12 anos, Ana sofria de polimiosite, uma doença incurável que provoca fraqueza muscular progressiva. Há mais de 20 anos, a paciente usava cadeira de rodas para se locomover.
Um comunicado divulgado pela advogada de Ana, Josefina Gayoso, anunciou que a peruana exerceu o seu direito fundamental a uma morte digna. “Ana morreu nos seus próprios termos, conforme a sua ideia de dignidade e em pleno controle da sua autonomia”, disse.
Em 2022, Ana recebeu autorização da Suprema Corte do Peru para realizar o procedimento. Com a decisão, o tribunal isentou de qualquer punição o médico que forneceu o medicamento para provocar a morte de Estrada.
O procedimento foi realizado seguindo o “Plano e Protocolo de Morte Digna” aprovado pelo Seguro Social de Saúde do Estado peruano.
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