No país da ginástica, Arthur Zanetti é prata nas argolas
Desde o início do ciclo olímpico, a medalha de Arthur Zanetti nas argolas era dada como certa na contagem do Brasil no quadro geral. O que para muitos atletas poderia soar como peso, para Zanetti não fez a menor diferença. Nesta segunda-feira (15), o ginasta mostrou porque carrega tanta expectativa: ele cravou 15.766 e faturou a prata na final olímpica. O campeão foi o grego Eleftherios Petrounias.
Na fase classificatória, na semana passada, Zanetti apresentou uma série simples e passou para a decisão com apenas a quinta melhor nota (15.533). Exatamente como ele e seus treinadores estrategicamente queriam, já que dessa forma Zanetti entrou na decisão como o último atleta a realizar o movimento.
Quando o brasileiro subiu ao aparelho, ele já sabia qual deveria ser a sua nota para defender o título olímpico: mais do que 16.000, pontuação do grego Eleftherios Petrounias, atual campeão mundial no aparelho e segundo ginasta a se apresentar na decisão, com uma performance irretocável.
Com uma série de nível de dificuldade maior do que a realizada nas preliminares, Zanetti mostrou muita concentração e realizou perfeitamente todos os movimentos. Porém, somou apenas 15.766, marca insuficiente para fechar a série como líder, mas que lhe garantiu a medalha de prata. O bronze foi para o russo Denis Abliazin, com 15.700.
Em Londres 2012, Zanetti faturou o ouro com a nota 15.900.
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